sábado, 20 de agosto de 2011

Pra quem ainda tem dúvida...



Fonte: natysign.wordpress.com

    sexta-feira, 5 de agosto de 2011

    Três vezes apaixonada




    Tenho a sensação de que 3 coisas que aconteceram na minha vida assim, por acaso, estão entre as que mais amo. 

    A 1ª foi o magistério - nunca me imaginei professora, jamais sonhei com isso, mas aconteceu e de um jeito tão bacana que eu acabei apaixonada pela educação.

     A 2ª foi o Design de Moda: até então eu queria cursar Comunicação Social/Publicidade ou Marketing...quem sabe Psicologia? Foi quando observei a grade curricular do curso e parei de piscar - apaixonei-me, dessa vez pelo Design de Moda.

    O que descobri nesse caminho foi que posso fazer as duas coisas e hoje, tenho como certo pra mim que quero a docência na área de moda, uma carreira acadêmica bem estabelecida. 

    Entretanto, nesses 3 anos de faculdade notei, em alguns momentos, um vazio didático no meio acadêmico. O panorama atual é, por vezes, composto de professores tecnicamente capacitados e pedagogicamente combalidos. Tal situação vem de encontro com a política educacional de nosso país que ainda insiste num modelo que não privilegia o "ensinar a ensinar". Como vimos no post anterior, "Apesar de o MEC exigir que os docentes possuam mestrado e doutorado, no Brasil eles não são formatados de sorte a oferecer formação específica para a docência. Já a especialização - lato sensu - oferece disciplinas com esse objetivo"  e eis aqui a divergência mãe desses males.

    O quadro é de ausência de qualificação do "professor" em detrimento à do especialista, mestre ou doutor. Para Placco e Silva (2005) o docente, mediador por excelência, precisa ir além da dimensão técnico-científica porque, dominar o conteúdo há tempos não é mais a  principal premissa de um educador. 

    Assim, "o domínio do conteúdo não se restringe mais ao conhecimento consistente de uma área específica, mas exige que esse conhecer se articule com outros saberes e práticas, criando espaços para uma produção que vai além das fronteiras disciplinares. É a busca de um conhecimento científico inter e transdisciplinar." (Fazenda, 1996)

    É preciso considerar também a dimensão da formação continuada (o profissional formado deve continuar estudando, pesquisando, buscando atualizar-se), a dimensão do trabalho coletivo e da construção coletiva do projetoa dimensão crítica-reflexivaa dimensão avaliativa e a que particularmente considero essencial e esquecida: a dimensão dos saberes para ensinar, que inclui:

    - O conhecimento produzido pelo professor sobre os alunos (sua origem social, suas experiências prévias, seus conhecimentos anteriores, sua capacidade de aprender, sua inserção na sociedade, suas expectativas e necessidades);

    - O conhecimento sobre finalidades e utilização dos procedimentos didáticos (os mais úteis e eficazes para a realização da tarefa didática que devem desempenhar);

    - O conhecimento sobre os aspectos afetivos-emocionais;

    - O conhecimento sobre os objetivos educacionais e seus compromissos como cidadão e profissional e por último

    - Visão de Educação, objetivos da Educação, formação de determinado tipo de homem, tendo em vista um determinado e desejado tipo de sociedade." (Placco e Silva, op. cit.).

    Uma dose básica de Filosofia da Educação, uma pitada de Sociologia da Educação, um pouco de Psicologia Educacional, uma pincelada sobre as principais teorias da aprendizagem e um toque do estudo da Didática agregados à formação para fins acadêmicos poderiam fazer grande diferença na qualidade do ensino e nos resultados obtidos a partir dele (há casos de docentes que desconhecem ou desconsideram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional!). Teríamos melhores professores formando pessoas melhores. 

    Em tempo: a 3ª coisinha é minha filhota Giovanna, um presente que pintou sem cronograma e que,  como a docência e o design me surpreendeu e me apaixonou. A Mari eu programei - mas amo igualzinho. 


    Lindas né? eu que fiz!










    Referência:  Material Didático Senai  Pró-Docente.

    Academia, aí vou eu!





    Como muitos ainda têm dúvida sobre a diferença entrer MBA, MESTRADO E DOUTORADO, trazemos para o nosso blog artigo publicado por Gabriel Souza Elias, no site Uol Educação.

    A busca por espaço no mercado de trabalho transformou o panorama da educação superior no Brasil nos últimos anos. A ideia de que uma graduação selecionava profissionais para vagas que exigiam maior qualificação ficou no passado. Hoje, são os cursos de pós-graduação os responsáveis por destacar profissionais na corrida pelos melhores empregos. O resultado desta mudança comportamental é uma explosão no setor de ensino superior, com opções que se misturam e confundem a cabeça dos recém-formados ou daqueles que buscam uma melhor posição dentro das corporações.

    Na hora de definir sua especialização, o candidato se depara com um número expressivo –e crescente– de opções de cursos e instituições de ensino. Neste momento, surge a primeira dúvida: por que escolher a pós-graduação do tipo lato sensu, ou então optar por uma do tipo stricto sensu? Em comum, há o fato de que ambas exigem diploma de graduação. Os termos em latim significam, respectivamente, “em sentido amplo” (subjetivo) e “em sentido estrito” (objetivo). E ajudam a começar a entender as diferenças.

    TIPO DE PÓS:

    LATO SENSU: MBA E ESPECIALIZAÇÃO

    STRICTO SENSU: MESTRADO E DOUTORADO

    DIPLOMA: 



    TODOS EXIGEM DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR

    ÓRGÃO REGULADOR:


    MBA E ESPECAILIZAÇÕES - Sesu- MEC

    MESTRADO E DOUTORADO - Capes

    FINALIDADE:


    MERCADO DE TRABALHO - MBA E ESPECAILIZAÇÃO

    CARREIRA ACADÊMICA - MESTRADO E DOUTORADO

    AVALIAÇÃO:
    TRABALHO DE CONCLUSÃO- MBA E ESPEALIZAÇÃO

    DISSERTAÇÃO E TESE - MESTRADO E DOUTORADO

    DURAÇÃO:

    360 horas de aula (mínimo) - MBA E ESPECIALIZAÇÃO

    De 30 a 48 meses - MESTRADO E DOUTORADO

    Basicamente, o diploma é o que irá distinguir as especializações. Somente uma pós-graduação stricto sensu garantirá ao aluno um grau acadêmico, que poderá ser de mestre ou doutor. O MEC (Ministério da Educação e da Cultura) reconhece oficialmente os programas de mestrado e doutorado e os diferencia dos demais cursos de especialização, de acordo com o texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9.394, art.44, parágrafo III). A pasta também fiscaliza e avalia sistematicamente tais cursos através da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

    Uma pós-graduação stricto sensu é geralmente a opção de quem deseja trabalhar com ensino ou pesquisas. A exceção acontece quando a escolha é por um mestrado profissional, que enfatiza estudos e técnicas voltadas ao desempenho de alto nível. Mestrado acadêmico e doutorado são opções para quem quer seguir carreira acadêmica, sendo o segundo um estudo mais específico e aprofundado com objetivo de formar pesquisadores. Os mestrados são avaliados através de dissertações (que apresentam estudos aprofundados sobre um tema existente) e os doutorados através de teses (que trazem novos temas).

    No caso das pós-graduações lato sensu, o estudante receberá um certificado de conclusão de curso após ser aprovado em todas as disciplinas e cumprir carga horária mínima de 360 horas. De acordo com o MEC, estes programas podem ser oferecidos no mercado por instituições de ensino credenciadas, sem a necessidade de autorização específica ou reconhecimento do órgão. As instituições devem, sim, atender ao disposto na resolução nº 1/2007 do CNE (Conselho Nacional de Educação), que normatiza o funcionamento destes cursos supervisionados pela SESu (Secretaria de Educação Superior).

    MBA é lato sensu

    Neste tipo de pós-graduação também estão inseridos os cursos de MBA (Master in Business Administration, em inglês), considerados especializações em administração voltadas para a área de negócios. No exterior, o MBA dá ao profissional a graduação de mestre –conforme a denominação original sugere– e o diploma. No Brasil, apesar da ausência do grau acadêmico, o mercado de trabalho reconhece e diferencia profissionais que optam por uma especialização ou aperfeiçoamento lato sensu.

    Até o primeiro mês de 2011, instituições denominadas “não educacionais” podiam pleitear junto à SESu um credenciamento especial para oferecer cursos de especialização lato sensu presenciais e à distância. Uma resolução publicada em 16 de fevereiro pelo CNE, entretanto, revogou esse direito, restringindo a oferta somente às entidades de ensino já credenciadas.




    Nota do Prof. Ms. Benedito Luiz Franco 

    Apesar de o MEC exigir que os docentes possuam mestrado e doutorado, no Brasil eles não são formatados de sorte a ofrerecer formação específica para a docência [grifo meu - este parágrafo vai render-me um post]. Já a especialização - lato sensu - oferece disciplinas com esse objetivo.